Uma das coisas que nos impressionou na viagem ao Uruguai foi a siesta, perído de descanso após o almoço muito comum em países de origem espanhola, que fazia com que todos os comércios estivessem fechados no período da tarde, só reabrindo às 17h, alguns até mais tarde, o que deixava a cidade deserta.
Nós lá agoniados para ver tanta coisa em tão pouco tempo e a cidade... parada.
Como era um hábito local a gente teve que se adaptar e descansar também enquanto o comércio reabria ou visitar monumentos públicos, como construções antigas, cujo acesso era livre.
Quando voltei dei uma lida a respeito da siesta e vi como ela causa estranhamento mesmo em muita gente, sem esse hábito, como numa coletânea de reclamações bizarras feitas por alguns turistas publicada pelo jornal Telegraph sobre o hábito da siesta:
“É muito preguiçoso da parte dos lojistas fechar à tarde. Várias vezes eu precisei comprar coisas mas era hora da siesta. Isso tinha que ser proibido!”
Aí a gente percebe a que exagero podemos chegar diante de uma cultura diferente da nossa. É estranho, mas cultura é cultura né. A gente tem que se esforçar para respeitar o outro.
E acho que serve pra lembrar a gente que a vida não deve ser vivida com tanta pressa.
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