Título: Quando Nietzsche chorou
Autor: Irvin D. Yalom
Editora: Ediouro
Páginas: 407
Comecei a ler este livro para o mês de maio do Desafio literário de 2012, mas minhas leituras no ano passado ficaram bem prejudicadas pela correria da vida, não cumpri nem metade do desafio. Fora que é um livro mais complexo pois tem toda uma discussão psicológica e filosófica, não dá mesmo pra ir lendo de uma vez sem para para pensar, sem pausar a leitura, fora que ele é gordinho.
Demorei pra caramba pra ler esse livro. E agora que finalmente conclui posso dizer que detestei e que amei. Spoiler total meu texto a partir daqui. Detestei o livro porque o autor construiu a história baseada em um suposto tratamento que um dos pais da psicanálise tentava fazer para tratar de sérios e crônicos problemas de saúde que o Nietzsche sofria e a partir dessa investigação clínica ele vai desenvolvendo a terapia da conversa. A terapia é bem interessante, os diálogos travados são bem analíticos e filosóficos, Nietzsche um velho turrão, traz vários conceitos diferente para o autor e para o leitor refletir e essa parte achei maravilhosa. Só que o autor demora um século para chegar nessa terapia :( a investigação clínica é super detalhada e descrita minuciosamente para o leitor e sinceramente isso deixou a leitura super chata e pesada,. Lembrava de um personagem de um programa humorístico que tinha que contar tudo nos míiiiiiiiiiiinimos detalhes. Eu torcia para chegar logo na parte filosófica, que não acontece só no final do livro na verdade é ao longo dele, vai se alternando com exames médicos (chatos) e com certeza achei encantadora mas como custava chegar lá.
Por isso acabei ficando com duas imagens do livro: a de um livro muito chato e a de um livro muito bom, super instigante.
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