Já sou um tanto ansiosa e obsessiva mas realmente tenho me sentido meio Monk ultimamente. Estou ficando com uma certa gastura de apertar as mãos dos outros ultimamente. Nunca fui muito de ficar estabelecendo contato físico com qualquer um, meu amigos desfrutam um pouco mais do meu afeto, não me lembro de apertar suas mãos, vamos quando mais intimamente direto para os abraços. Em geral aperto de mão é para quando sou apresentada e em uma situação profissional faz mais sentido pra mim, pra amizade um “Oi” basta, às vezes rola até dois beijinhos, depende do momento. Mas o aperto de mão confesso que nunca entendi. E eles andaram aumentando, comecei até a contar (inevitável são tantos)dá uns 30 ou 40 por dia (muitos né?) fora os que eu consigo evitar (J) Não, não tenho mesmo achado normal apertar tantas mãos todos os dias, muitas vezes suadas, pegajosas. Me sinto agoniada. Cada vez mais sinto vontade de lavar as mãos conforme as mãos vão ficando “sobrecarregadas”. E tenho sentido que elas tem se “sobrecarregado” mais rápido. E olha que nunca fui de segurar em corrimão, só em escada rolante porque já levei tombão (trauma de infância) e morrendo de nojo.
Piração?
Lembro de um filme com a Sandra Bullock e acho que o Silvester Stallone que rola no futuro e ele é acordado depois de anos de criogenia para perseguir um bandido do passado, onde ele fica chocado porque não rola contato físico com ninguém, nem para o sexo, pois chegaram a conclusão que a troca de fluídos é anti higiênica.kkkkkk Não chego a tanto, mas gosto de selecionar com quem entro em contato físico. E com quem troco meus fluídos kkkkkkkkk
Não sei se todos tem a honra de apertar (ou se esquivar de) tantas mãos por dia para conseguir me entender mas eu estou me sentindo cada vez mais agoniada com esse ritual.
E as últimas noticias médicas não estão me tranqüilizando: H1n1, superbactéria... Não pirei quando rolou o lance da H1N1, mas adotei o álcool em gel como meu companheiro. As campanhas de higiene continuam, não sei quanta gente adotou, mas muitos relaxaram.
Sei lá acharia melhor se as pessoas falassem mais “Oi” “como vai?”, seria mais higiênico e mais sincero também. Se tem uma coisa que acho artificial e frio é o tal do aperto de mão. Não gosto de coisas por mera formalidade.
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